JOSÉ AVELINO DA SILVA MATTA
Fez a instrução Primária em Lisboa e mais tarde foi para Coimbra, matriculando-se na Faculdade de Leis e obtendo ali a formatura em 08-07-1820.
Regressa a Elvas no mesmo ano e assenta banca como Advogado até 1823, época em que começa a ser perseguido pelas suas convicções liberais.
Retirou-se para Setubal e Lisboa onde continuou a advogar. Em 1826 foi despachado Juiz de fora de Vila Velha de Rodão e Sarzedas na Comarca de Castelo Branco.
Em 1828, em consequência do seu desafecto pelo Governo e estando em Niza, é demitido, baleado e preso para o Limoeiro, donde saiu em Julho de 1833 por ocasião da entrada do exército libertador. Nesse mesmo ano é nomeado pelo Duque de Palmela, Juiz de fora para Alenquer até 1835, aí conheceu e se casou com D. Maria Amália Peregrina Vieira de Mendonça. Tiveram três filhos.
Em Agosto de 1835 foi despachado Juiz de Direito de Julgado de Campo Maior e em 1837 foi Vereador da Câmara de Elvas.
Em 1838 foi eleito deputado às Cortes pelo circulo de Portalegre e foi tambem Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Elvas.
Em 1841, foi despachado Juiz de direito de primeira instância para a Comarca de Portalegre.
Em 26-10-1846, é nomeado Governador Civil de Portalegre até 18-05-1848. Nessa época com a escassez de cereais e para evitar a fome que alastrava neste concelho conseguio que o governo Espanhol autorizasse a saida de trigo e cevada e o governo Português a sua entrada. Estas diligências coroaram-se de bom êxito e fez com que o preço dos cereais baixasse.
Em 1848 toma posse no lugar de Juiz de direito da Comarca de Estremoz até 1852, ano em que é transferido para a Comarca de Moura, onde se reformou em 14 de Agosto de 1861.
Foi investigador de História de Elvas e de Moura, escreveu os seus Anais e foi Comendador da Ordem de Cristo.
Faleceu em Elvas em 14 de Outubro de 1870.
enviado por Gonçalo Machado
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