O ELVAS CLUBE ALENTEJANO DE DESPORTOS
Em 1943, o Sport Lisboa e Elvas, conseguiu provocar, no meio desportivo da cidade, a maior revolução futebolística de todos os tempos, inundando o País de curiosidade, entusiasmo e admiração. A filial do Benfica, dois anos depois, havia entrado na alta roda do futebol nacional. E, a nossa cidade, na época de 45/46, vestiu as suas melhores galas para receber as embaixadas futebolísticas, que, desde o norte ao sul do País se deslocavam para conhecer a fidalga senhora, que antes, guardada pelas suas seculares e sumptuosas muralhas, ocultava todo o seu riquíssimo tesouro, colocado, enfim, a descoberto graças à façanha gloriosa de uns quantos guerreiros sem nome. Em 46/47, a filial do Benfica disputava o campeonato nacional da 1º divisão, no segundo ano consecutivo. E, porque vivia um momento menos bom, no tocante a finanças, resolveu solicitar, ao clube sede, a necessária ajuda que, lhe foi negada com o pretexto, inexorável, de nunca terem subsidiado financeiramente qualquer filial, e não se encontrarem em condições de o poder fazer. Nada mais claro e absorvente. Mas, a renúncia do Benfica, em ajudar a sua filial nº 6, não caiu bem no meio desportivo da cidade, dando lugar a um oportuno e sentido desapontamento e, a confissões pouco lisonjeiras, quanto ao relacionamento das sedes com os clubes satélites.
Por ironia do destino, o Sporting Clube Elvense queixava-se do clube sede, com o qual também já havia tido um tratamento igual. E os sócios das duas filiais começaram por descaracterizar a crença filial, e a pensar na escolha de outros rumos, motivados pelas desilusões contraídas, que toldaram as suas paixões clubistas e os levou a concluir, que, transformando os dois clubes num só, a cidade ganhava um representante que não tinha, valorizado com o reforço dos jogadores e dos sócios dos dois clubes. Além disso, acabava-se, de vez, com a demolição do muro irreversível da rivalidade, que só prejudicava a legitimidade dos seus intentos. E a ideia frutificou e teve o seu epílogo, com o beneplácito dos desportistas mais sensatos, mais compreensíveis e menos fanáticos. E no dia 15 de Agosto de 1947, da fusão amiga, das duas filiais, nasceu "O Elvas" Clube Alentejano de Desportos, que foi ocupar o lugar do Sport Lisboa e Elvas, no campeonato nacional da 1ª divisão, e os desportistas elvenses, amantes do futebol e, agora, unidos no mesmo clube, continuavam vivendo a alegria que grassava na cidade, e a dedicar-lhe todo o apoio e o indelével entusiasmo, porque "O Elvas" passou a ser o lídimo representante da nossa cidade, ou seja o clube de todos nós.
Por ironia do destino, o Sporting Clube Elvense queixava-se do clube sede, com o qual também já havia tido um tratamento igual. E os sócios das duas filiais começaram por descaracterizar a crença filial, e a pensar na escolha de outros rumos, motivados pelas desilusões contraídas, que toldaram as suas paixões clubistas e os levou a concluir, que, transformando os dois clubes num só, a cidade ganhava um representante que não tinha, valorizado com o reforço dos jogadores e dos sócios dos dois clubes. Além disso, acabava-se, de vez, com a demolição do muro irreversível da rivalidade, que só prejudicava a legitimidade dos seus intentos. E a ideia frutificou e teve o seu epílogo, com o beneplácito dos desportistas mais sensatos, mais compreensíveis e menos fanáticos. E no dia 15 de Agosto de 1947, da fusão amiga, das duas filiais, nasceu "O Elvas" Clube Alentejano de Desportos, que foi ocupar o lugar do Sport Lisboa e Elvas, no campeonato nacional da 1ª divisão, e os desportistas elvenses, amantes do futebol e, agora, unidos no mesmo clube, continuavam vivendo a alegria que grassava na cidade, e a dedicar-lhe todo o apoio e o indelével entusiasmo, porque "O Elvas" passou a ser o lídimo representante da nossa cidade, ou seja o clube de todos nós.
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