Image Hosted by ImageShack.us
  • Municipio de Elvas

  • Image Hosted by ImageShack.us
  • Wikipédia
  •  

    sábado


    ANTÓNIO LUÍS DE MENESES, MARQUÊS DE MARIALVA

    Image Hosted by ImageShack.us


    António Luís de Meneses (13 de Dezembro de 1596 / 16 de Agosto de 1675), 1º Marquês de Marialva e 3º conde de Cantanhede, nobre e militar de Portugal.

    Foi um dos elementos mais activos para a Restauração da independência (1640), dela tomando parte desde a fase da conspiração até às negociações do
    tratado que encerrou a guerra com Castela.

    Em 1641, participou na defesa da Beira, formando um terço de infantaria que comandou como Mestre-de-campo. No Alentejo tomou parte em quase todas as batalhas e escaramuças contra os castelhanos. Em 1644 tomou a vila de Valencia de Alcántara que se manteve portuguesa até 1688. Comandou as tropas portuguesas na batalha de Montes Claros e, juntamente com o conde de Schomberg, infligiu aos espanhóis uma pesada derrota, acabando praticamente
    com a guerra da Restauração.

    Membro do Conselho de Estado e do Conselho de Guerra, Vedor da Fazenda e
    Governador das Armas da Praça de Cascais, a partir de 1643 respondeu pelas obras de reforço da barra do rio Tejo.

    Em 1658 um exército filipino, comandado por D. Luís de Haro, acampava na fronteira do Caia, com 14 000 homens de infantaria, 5 000 de cavalaria, artilharia, munições, etc. Alguns dias decorreram em preparativos dos castelhanos para o cerco de Elvas, e nas diligências dos portugueses para defenderem a cidade. D. Luís de Haro distribuiu as suas tropas ao longo de entrincheiramentos, dando ordens para que fosse exercida apertada vigilância a fim de impedir que Elvas recebesse mantimentos ou qualquer outra espécie de auxílio vindo do exterior, de tal modo que só a chegada de um verdadeiro exército poderia evitar mais cedo ou mais tarde, a capitulação da praça. A rainha D. Luísa resolveu chamar D. António Luís de Meneses, conde de Cantanhede, para lhe entregar o comando geral das tropas portuguesas no Alentejo, e transferir para o mesmo teatro de operações D. Sancho Manuel, que foi assumir as funções de mestre-de-campo-general. As tropas filipinas instalados nas duas colinas mais próximas começaram a bombardear a cidade de Elvas, causando pânico e grandes baixas na população. Mas o maior perigo era a peste que causava cerca de 300 mortes por dia.

    Mediante tal situação, o conde de Cantanhede, D. António Luís de Meneses reuniu em Estremoz um exército de socorro. Apesar de grandes dificuldades, que o obrigaram a organizar recrutamentos em Viseu e na ilha da Madeira, e reunir as guarnições de Borba, Juromenha, Campo Maior, Vila Viçosa, Monforte e Arronches, o conde de Cantanhede conseguiu formar um exército de oito mil infantes, dois mil e novecentos cavaleiros e sete canhões. Tendo ficado acordado, entre o conde de Cantanhede e D. Sancho Manuel, que o ataque às linhas de Elvas se faria pelo sítio conhecido por Murtais, o exército português saiu de Estremoz e marchou sobre a praça cercada.

    Os brigantinos ocuparam as colinas da Assomada, de onde se avistava a cidade de Elvas e as linhas inimigas, estas num majestoso arraial. No dia 14 de Janeiro, cerca das oito horas da manhã, os portugueses desencadearam o ataque, como estava previsto pelo sítio dos Murtais. Manteve-se a vitória indecisa durante algum tempo, pois ao ataque correspondia uma vigorosa defesa do lado filipino, mas a certa altura as tropas do conde de Cantanhede conseguiram romper irresistivelmente as linhas dos filipinos, que começaram por ceder terreno e não tardaram a debandar.

    As perdas sofridas pelos filipinos nas linhas de Elvas foram enormes. Dos dezoito mil homens comandados por D. Luís de Haro, apenas cerca de cinco mil infantes e trezentos cavaleiros conseguiram alcançar Badajoz.

    Nesta batalha distinguiu-se o conde de Cantanhede, que recebeu, entre outras mercês, o título de marquês de Marialva, por carta de lei de 11 de Junho de 1661.
     


    0 pro seu blog Estou no Blog.com.pt
    •••